sexta-feira, 1 de abril de 2011

SONATA AO LUAR

A MOÇA CEGA NA VIDA DE BEETHOVEN

“SONATA AO LUAR”

“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz;
no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.
(A Palavra de Deus através de Jesus Cristo no Evangelho de João 16.33)

Agruras nos fazem crescer.
Angústias e aflições são fatores preponderantes para a maturidade humana.
Não existe diamante perfeito sem um lapidar.
Não existe uma linda peça de prata que não tenha passado pelo fogo.
O sofrimento é crescimento. NMBJ

 A MOÇA CEGA NA VIDA DE BEETHOVEN

 “SONATA AO LUAR”

Ludwig Van Beethoven nasceu em 1770 na Alemanha na cidade Bonn, aos 46 ficou completamente surdo, e ainda assim compôs 44 obras. Legou-nos 32 sonatas para piano e estas são consideradas o "Novo Testamento da Música”, e em 1827, na cidade de Viena, na Áustria e faleceu com apenas 57 anos, minha idade hoje.
Como todo ser humano, Beethoven estava passando por momentos tristes e angustiantes em sua vida. Não havia mais brilho em seu olhar. A luz que dele irradiava havia desaparecido. Um grande amigo e que era considerado como um pai, o príncipe da Alemanha, acabara de falecer. Beethoven estava se entregando à depressão que o corroia. O seu genitor também havia morrido na rua, completamente alcoolizado; tinha sido agressivo, o espancara muito. Beethoven sempre sofreu pela falta de carinho e de um toque de amor. Baixa-estima e uma enorme carência afetiva eram constantes em sua vida. Sua mãe morrera ainda jovem. Beethoven se sentia um nada, um rejeitado, sem atenção, sem afeto, sem ninguém. Seu irmão também o abandonara e não o ajudava em nada.
“Até Deus me abandonou” era o sentimento angustiante de Beethoven quando sua doença se agravava e já não escutava nada. Estava surdo para sempre. Magoado, entristecido, aflito ele compunha músicas que nunca iria ouvir; somente com a ajuda de uma espécie de “trombone acústico” introduzido no ouvido, poderia ouvir longínquos sons. Com inteligência invulgar ele sabia que não nascera surdo e tinha memória auditiva suficiente, em sua mente, para compor melodias fantásticas e arrebatadoras.
 Beethoven se martirizava, pois tentava conversar com as pessoas, mas não podia ouvir o que elas diziam e elas não tinham paciência de conversar com ele escrevendo num caderno o diálogo. Ainda mais angustiado, ele se isolou completamente e vivia como um eremita. Acreditava que ninguém queria conversar com ele e nem ajudá-lo. Sentiu-se completamente abandonado, rejeitado e humilhado; passou a ter aversão à sociedade vivendo na misantropia.
Concluiu Beethoven, em suas lamentações, que o único caminho, única solução, seria o suicídio e para isso escreveu um testamento, em tremenda opressão e depressão, relatando as causas de sua morte premeditada diante da ineficácia dos recursos médicos e em tremendo desespero.
Beethoven morava – nesta época - numa humilde e pequenina pensão, trancado em seu quartinho e sentindo-se abandonado programou o suicídio. Mas ele conhecia a Palavra de Deus, que sempre está no controle de todas as coisas e na vida de seus filhos.
O Altíssimo nunca abandonou e nunca abandonará um filho seu e no momento de maior aflição, o PAI envia uma moça cega, alegre, feliz e cheia de fé, que morava na mesma pobre pensão de Beethoven, e ouvindo as suas murmurações e blasfêmias, escreve uma frase no caderno do grande músico e em seguida fala em alta voz ao seu ouvido:
“Eu daria tudo para enxergar uma Noite de Luar”
Aquela frase, de uma moça cega, mexeu com no mais profundo âmago de Beethoven. Ele se turva e emocionado sente lágrimas quentes descerem em seu rosto. “Eu posso ver. Posso sentir a música em minha memória. Posso escrever nas pautas os sons que vem em meu coração. Eu posso ver...” (pensou ele). Deus resgata definitivamente em Beethoven a vontade e a garra para viver e nesta restauração, diante da frase da moça cega, ele compõe uma das músicas mais  belas da humanidade: “Sonata ao Luar”

 É SÓ CLICAR. NÃO TEM VÍRUS !!! http://www.youtube.com/watch?v=kP_F6IYz0oI

Após compor SONATA AO LUAR, Beethoven sai do ostracismo, da solidão, da amargura e do desespero, supera o sofrimento, e compõe o incomparável “Hino à Alegria, da 9ª sinfonia”, que notabiliza a missão do maior e mais extraordinário compositor, quando já estava totalmente surdo. Esta imortal 9ª sinfonia, criada pouco antes de sua morte, foi declarada patrimônio da humanidade pela UNESCO.

“Hino à Alegria” expressa a sua gratidão à vida e a Deus, por não haver se suicidado...
Tudo graças àquela moça cega, que lhe inspirou o desejo de traduzir, em notas musicais, uma noite de luar e lhe trouxe novamente a vontade de viver.
“Usando sua sensibilidade, Beethoven retratou, através da melodia, a beleza de uma noite banhada pela claridade da lua, para alguém que não podia ver.”

“O choro pode durar uma noite mas a alegria vem pela manhã.”
Seu amigo e Irmão,
Nathaniel
“É necessário que ELE (Jesus) cresça e que eu diminua.”
 
BE 244 – NMBJ 535 – 28.01.11
Agradeço a Deus, que usou meu Mano para me enviar tão preciosa mensagem.
Pr. Moisés Barboni Castorino Brandão


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